Por: Rita Ramos Cordeiro
ecentemente uma polêmica surgiu no meio espírita sobre o consenso entre muitos espíritas de que o humor ou comédia não é ainda uma boa forma de se divulgar o Espiritismo.
Muitos ainda acreditam que a divulgação do Espiritismo deve ficar entre quatro paredes de uma Casa Espírita, com seus cursos e palestras.
O que ocorre é que apenas uma pequena parcela da população chega até a Casa Espírita.
Nos dias atuais, a Internet tornou-se um grande meio de divulgação e surgiu vários grupos jovens, que se prontificam a divulgar o Espiritismo com humor, mas de uma forma coerente e de acordo com os ensinamentos que nos passa a Codificação Espírita.
Não podemos nos engessar a ponto de acreditar que apenas as Casas Espíritas tem a tarefa de divulgar o Espiritismo. Muitas outras pessoas também vieram com esta tarefa, seja através de sites, de grupos de humores ou com publicação de romances espíritas.
Este enorme leque que se abre, partindo inclusive dos jovens espíritas é muito importante, para o futuro que pertence aos jovens.
Boicotar ou emitir opiniões pelo simples fato do achismo é deixar de ser caridoso com a divulgação da Doutrina Espírita.
O humor é necessário se com ele forem conquistados uma gama de pessoas que até então o Espiritismo não conseguiu atingir.
Em lugar nenhum nos livros da Codificação espírita vamos encontrar algo que seja contra isso. Pelo contrário, como diz Emmanuel: A maior caridade que poder fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação". Mesmo que esta divulgação seja feita através de um humor saudável ou de um romance espírita.
Existem muitas e muitas formas de didaticamente divulgar a Doutrina Espírita sem que as pessoas se sintam obrigadas a frequentar uma Casa Espírita, mesmo porque muitas pessoas que são simpatizantes da Doutrina Espírita não frequentam uma Casa Espírita.
Que possamos então abrir a mente para uma nova geração de tarefeiros de Jesus que surge para divulgar o Espiritismo, com humor, mas seguindo sempre os ensinamentos basilares que estão nos livros codificados por Allan Kardec.
