Por: Rita Ramos Cordeiro

O significado dado à Anencefalia, é a ausência de encéfalo, ou seja,  ausência total ou parcial do cérebro.

Esta definição não é totalmente correta, uma vez que o encéfalo compreende, além do cérebro, o cerebelo e o tronco cerebral.

Os bebês anencéfalos, embora não tenham cérebro ou boa parte dele, têm o tronco cerebral funcionando.

O tronco cerebral é constituído principalmente pelo bulbo, que é um alongamento da medula espinhal.

Controla importantes funções do organismo, entre elas, a respiração, o ritmo dos batimentos cardíacos e certos atos reflexos (como  deglutinação, o vômito, a tosse e o piscar dos olhos.)

Neste caso, não se sabe com precisão qual a parte do cérebro que pode estar presente em um bebê anencéfalo.

A anencefalia é uma má formação adquirida e não congênita, e admite vários graus, sendo que a sobrevivência de um bebê anencéfalo pode variar muito.

Ele pode morrer ainda no útero. Pode viver alguns minutos após o nascimento ou até 2 anos ou mais, como muitos casos já registrados.

Nos casos de gravidez de bebês anencéfalos o aborto é legalizado.

O fato é que após um exame médico, a mãe tem como indicação, a interrupção da gestação, com a alegação de que não faz sentido esperar o nascimento, pois a morte é eminente.

Alegam a maioria da classe médica, que o reconhecimento da Anencefalia “in útero”, ou na enfermaria após o nascimento, é traumático para os pais e que, como a sobrevida do anencéfalo é pequena, não é necessário o cuidado que recebem outras crianças.

A família destes bebês discordam desta posição da medicina, declarando que os bebês anencéfalos são seres humanos com direito a vida como qualquer outra criança e que necessitam do carinho e amor dos pais.

Em casos comprovados que atestam a sobrevivência dos bebês anencéfalos após o primeiro ou segundo ano de vida, os pais afirmam que as crianças reconhecem o timbre de voz da mãe.

Apesar dos médicos concluírem que estes reconhecimentos são apenas reflexos, o amor e a intuição de uma mãe é muito mais forte e precisa do que a definição médica.

A existência de Deus e a certeza de que dentro de um corpo físico habita um espírito, mesmo nos casos dos bebês anencéfalos, só vem a comprovar que todos temos o direito de lutar pela pela vida, e que ninguém tem o direito de decidir pela morte, seja em qual caso for.

 


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