Por: Fátima Moura - Imagem: Pixabay

Hoje, ao escrever esse artigo, ao iniciarmos mais um ano de lutas e aprendizados, constatamos com pesar que ainda estamos à mercê de um vírus, ou melhor, de novas variantes de uma pandemia, que desde o ano de 2019, invadiu o nosso cotidiano de maneira voraz e avassaladora.

De repente, mais que de repente, somos confrontados com a constatação da nossa fragilidade física, perante a todo esse mal que se apresenta sorrateiramente ante nossos olhos.

Observar que a cada dia somos ameaçados por um vírus que ceifa vidas desordenadamente, que destrói sonhos, amores, realidades, torna-se realmente um grande aprendizado para qualquer um de nós, independente da crença que ostentamos.

Pensamentos do tipo: E se eu for contaminado, o que vai ser da minha família? Como posso qualificar melhor o meu tempo, como tenho distribuído meu carinho e atenção aos que me cercam? Quais os valores que tenho e podem ser mais bem utilizados, não só a meu favor, mas a favor de todos, são perguntas frequentes que, com certeza, nos tomam muitas noites de sono e reflexão, durante todo esse período tão conturbado que estamos vivendo.

Quando estudamos a Doutrina Espírita, temos aprendido que é através desse processo evolutivo que todas as criaturas são submetidas, que muitas vezes, infelizmente contém dores, que poderemos desenvolver novas potencialidades como espíritos imortais. Quase sempre, é diante desses cataclismas físicos ou morais que somos levados a repensar os porquês de nossa existência, conosco, com nossos familiares, perante a sociedade e até diante de toda a humanidade.

Nos dizem os espíritos, que todas essas grandes catástrofes são consequências da Lei do progresso, com o intuito de nos fazer evoluir intelectual e moralmente. Nada tem de punitivo, apenas revela um processo educativo para as nossas almas carentes de novos entendimentos sobre as “Leis da vida”.

Assim, mesmo que a princípio um pouco assustados, nos tornamos mais suaves, mais ternos, tolerantes e amigos, tentando barganhar com um ser supremo, a nossa aparente melhora, aos poucos a ignorância vai cedendo a razão e nós vamos compreendendo pela força de nossas ações, que a felicidade na terra só será completa e possível, quando todos pudermos viver em harmonia, sendo nós mesmos, os agentes transformadores desse mundo de paz que tanto almejamos.

O Querido espírito Doutor Bezerra de Menezes, nos diz em uma mensagem extraída do livro "No Rumo do Mundo de Regeneração", pela psicografia do médium Divaldo Franco, que: “A sociedade terrestre necessita aprender pela experiência do sofrimento, a correção moral do comportamento e a educação mental dos pensamentos”.

Lutemos pela nossa melhora intelectual, mas, acima de tudo, pela nossa melhora moral, que é o único caminho capaz de nos abrir as portas do nosso universo espiritual. Pensemos nisso!


A vida de Chico Xavier

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