Fonte : Jornal Verdade e Luz-Abril 2015 - Por: Lucas Harttfeil

Desde os tempos mais remotos, o homem sempre se questionou sobre o seu futuro e destinação, se há vida após a morte ou apenas o silêncio do nada, se existe prêmio ou castigo, céu para os eleitos e bons e o inferno para os maus, e, sendo assim, muitas perguntas e poucas respostas satisfatórias e coerentes surgiram que pudessem esclarecer qual o destino do homem após o tumulo, questões tais como:


Estaremos melhor ou pior?

Existiremos ou não?

Para sempre ou para nunca mais?

Viveremos eternamente ou tudo se aniquilará para sempre?

O homem sempre procurou saber se há o porvir, e assim, as penas e gozos futuros.

Em 18 de abril de 1857, Allan Kardec depois de meses de estudo e observação, organiza e publica o primeiro livro da codificação o assim intitulado: O Livro dos Espíritos, trazendo-nos perguntas feitas aos Espíritos Superiores sob a supervisão do Espírito de Verdade, neste livro já esclarecendo muitas dessas dúvidas existenciais, mas foi em 1865 que Allan Kardec apresenta-nos a sua quarta obra intitulada: O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo, que neste ano comemora os seus 150 anos de lançamento. Neste maravilhoso e esclarecedor livro, Kardec reúne todos os elementos destinados a esclarecer o homem quanto ao seu destino.

Como em suas obras anteriores, nada colocou neste livro fruto de um elemento preconcebido ou de concepção pessoal, que, aliás, não teria nenhuma autoridade. Tudo foi deduzido da observação e da concordância dos fatos.

Desde o início do livro, é apresentado o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corpórea, a vida espiritual, as penalidades e recompensas futuras, os anjos e os demônios, as penas eternas, etc. Seguido de numerosos exemplos da situação real da alma durante e depois da morte. Sua dedicação e ciência de observação trouxe-nos vários relatos reais, indicando o estado que muitos homens e mulheres se encontravam após a desencarnação, sua condição espiritual , seu estado de felicidade ou de sofrimento, e principalmente a relação entre sua atual condição com o seu passado enquanto ainda encarnados. E assim, Allan Kardec elabora esse magnífico livro, que passa a nos esclarecer o quanto Deus é junto e bom, e o quanto nos ama, mesmo nos erros mais graves sempre nos dá outra chance, como um Pai amoroso que assim Ele é.

Acima de tudo nos esclarece que céu e inferno são estados de consciência, que o sofrimento é o resultado das nossas imperfeições e assim, a felicidade o resultado das nossas virtudes, que a cada um segundo as suas obras, conforme nosso Mestre Jesus ensinou, e em tudo a sabedoria divina e a justiça amorosa e misericordiosa de Deus, Pai de infinito amor e bondade, que além de tudo é um Pai que educa os seus filhos, não os condenando a suplícios eternos, mas permitindo que cada um busque a sua própria redenção perante a consciência, e assim, como diz em Ezequiel 33:11:  “Juro por mim mesmo – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, e sim que ele se converta, que deixe o mal caminho e que viva”.





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