Fonte: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor das editoras EME e Nova Consciência.

Existiu um homem (alguns achavam que era muito jovem, tinha apenas trinta anos quando começou a falar em público) que foi morto desprestigiado ao lado de dois ladrões comuns – esses não eram de colarinho branco, nem políticos (bem, esses sequer vão presos...).

Não consta que esse homem estudou. Dizem que aprendeu uma profissão de carpinteiro e na infância se meteu a conversar com os doutores da lei (o judaísmo, religião antiga, dos hebreus), que admiraram sua sabedoria nata, seu autodidatismo; era, vamos assim dizer, naturalmente sábio, em comparação àqueles que fizeram escola.

Muitas coisas ele disse, mas quase nada escreveu. Comenta-se que estava escrevendo com o dedo no chão enquanto se desenrolava o drama de uma mulher que foi encontrada em adultério (o “parceiro” dela, porém, mais esperto e privilegiado pela religião e costumes de então, não teve nada a acertar com a lei, e por certo fugiu).

Seria a frase a seguir aquilo que estava escrito?: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra”.

Diz-se que ele, depois disso, continuou a escrever no chão. (O que mais aconteceu, você fica sabendo lendo o evangelho de João 8:1-11.)

Esse homem, jovem no corpo e ancião no espírito (porque era “extraterrestre”, o que significa que ele fez sua evolução em outros mundos e veio à Terra auxiliar no progresso dela, dentro dos planos divinos), é um dos eleitos de Deus.

Seu nome, Jesus; sua religião, o amor, a sabedoria e a ciência da vida.

Não deixou nada escrito e disse muita coisa que impressiona. Por exemplo: “Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito” (João 14:1-2).

De acordo com estudos de astrofísicos da universidade norte-americana de Harvard, existem pelo menos 17 bilhões de planetas parecidos com a Terra apenas na Via Láctea. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo de planeta (como os parecidos com os gasosos do sistema solar), os astrônomos calculam cerca de 100 bilhões de planetas. Já o número mais aceito de estrelas no Universo é da ordem de 70 sextilhões. E as estimativas indicam que há cerca de 100 bilhões de galáxia. (1)

Segundo o professor de filosofia e escritor Herculano Pires (2), as criaturas teimosas continuam a duvidar da existência de vida superior nos demais planetas, como se o nosso pequenino grão de areia, perdido na imensidade, fosse o único ponto cósmico favorecido pela inteligência. Enquanto não puderem ver um homem-cósmico descer à Terra, pisar o nosso chão e falar conosco, sustentarão que só existem vegetais e animais na imensidão. Fazem lembrar uma imagem de Monteiro Lobato: “Somos como o bicho da goiaba que negasse a existência de outros bichos nos demais frutos da goiabeira”.

(1) http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/redacao/2013/07/02/qual-e-o-numero-estimado-de-planetas-estrelas-e-galaxias-no-universo.htm
(2) O homem novo, de J. Herculano Pires.