Fonte: ICEF - Por: Fernanda Nucci

Como lidamos com o pensamento? Fazendo uma analogia com o pensamento sendo um veículo, quem seria o condutor? E, quando somos os condutores, será que estamos sempre indo no caminho certo? E mais, será que somos sempre os condutores ou estamos cedendo muito nosso ‘veículo’ a outros condutores?


Vamos analisar todas essas indagações juntos?
Quantas e quantas vezes nos pegamos pensando em doenças imaginárias, medos infundados ou exagerados de pessoas ou acontecimentos ou fazendo planos mirabolantes que sabemos que nunca irão se concretizar, isso sem falar em casos mais danosos como  raiva, mágoa, vingança, culpa e toda gama de sentimentos autodestrutivos. Esses e muitos outros pensamentos deletérios são conhecidos no meio espírita como “lixos mentais” e, a estatística diária da ocorrência deles  é altíssima.

Verdadeira perda de tempo e energia a qual nos deixamos levar cotidianamente.

Quando, no começo do texto, foi dito de sermos os condutores do ‘veículo’ pensamento, foi no sentido, de tomarmos as rédeas e desenvolvermos a capacidade de escolhermos em qual energia vamos vibrar por meio dos pensamentos, pois, como demonstrado por inúmeros estudos, energias positivas, atraem saúde e bons fluidos e, negativas atraem doenças, más companhias e desequilíbrios variados.

É inimaginável a quantidade de pensamentos processados por minuto e, por isso, controlar a qualidade deles é tarefa hercúlea, porém, temos que nos educarmos diariamente nesse sentido. Claro que o ideal seria mantermos 24 horas por dia os pensamentos em alta frequência, vibrando na luz e no amor e nas ideias construtivas mas, sabemos que em nosso atual estágio evolutivo

isso é impossível, contudo, podemos começar a ensaiarmos um exercício de controle mental, para que aumentemos, gradualmente, esse nível de frequência, fazendo com que, forçosamente, de pouco a pouco, se torne um processo natural. Certamente não é tão simples quanto possa parecer ainda mais que não estamos sós nesse processo todo, pois, ainda temos nossos ‘amigos’ e ‘inimigos’ espirituais, para dar uma pitada a mais no nosso esforço rumo à angelitude.

Lembram que foi dito acerca de estarmos cedendo nosso lugar ao veículo a outros condutores? No Espiritismo se estuda a influência que os espíritos exercem em nosso pensar, nos intuindo tanto positiva quanto negativamente.

Espíritos amigos ou protetores que nos desejam o bem e nos auxiliar ou espíritos menos evoluídos que estão a nossa volta, sejam porque se acreditem nossas vítimas e querem vingança/justiça, por nos crerem seus devedores ou mesmo porque se comprazem no mal e sintonizaram com a nossa vibração, todos nos intuem constantemente em maior ou menor grau, conforme a abertura que demos a eles, através de nossas atitudes e posturas, determinando a quais deles estamos nos colocando predispostos ou aptos a ouvir.

Na pergunta número 459 de “O Livro dos Espíritos”, temos:“Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?” Resposta: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”

Cabe a nós seguirmos a velha máxima que diz: “orai e vigiai”, ou seja, temos que estar sintonizados com os nossos amigos e protetores espirituais, confiando em seu pronto auxílio quando oramos ou solicitamos em prece sincera, estando atentos constantemente a nossos pensamentos e ao rumo que estão seguindo para que possamos fazer as correções necessárias não permitindo que tomem volume difícil de se controlar.

Citando outra frase, que foi dita por Divaldo Franco: “Tenha mas não mantenha”, nesse contexto quer dizer que você, obviamente, pode e terá pensamentos ruins ou deletérios, todos estamos sujeitos a isso, porém, vamos fazer o exercício rotineiro de não mantê-los porque, é quando perduram em nosso íntimo, que baixam a nossa frequência vibracional, abrindo portas para espíritos de vibração equivalente, violando nossa tecedura energética, ocasionando vários males como queda do sistema imunológico, desequilíbrios variados, situações desagradáveis que acabamos atraindo inconscientemente, porém, sempre exercendo nosso livre arbítrio.

Vamos então nos concentrar em melhorar o nível vibracional de nosso pensamento, sendo condutores conscientes do nosso pensamento e, quando tivermos que entregar esse ‘veículo’ a outro condutor, que seja através da oração, deixando-nos intuir pela espiritualidade de luz e de proteção, mantendo-nos sempre em vigilância, procurando corrigir os desvios durante nossa caminhada.


A vida de Chico Xavier

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