Por: Eduardo Rossatto - Imagem: Pixabay

Após o desencarne de Jesus, Lucas nos conta em 24:16, que dois discípulos estavam com a fé abalada e se afastaram de Jerusalém, isto é, se afastaram dos ensinamentos de Jesus, a caminho de Emaús, uma pequena aldeia, quando um estranho se aproximou e tentou consolar os dois jovens reafirmando que Deus não havia abandonado os cristãos.

Este amigo oculto, Jesus, passou despercebido pelos discípulos, simbolizando a cegueira dos homens que não enxergam o auxílio da Providência.

Eles caminharam pela estrada de Emaús até uma hospedaria, um símbolo clássico do conforto, da paz e do acolhimento de Deus. Por incrível que pareça, os dois moços não conseguiram identificar aquele estranho como o Mestre apesar de suas palavras divinas, mas somente quando Jesus cortou o pão e lhes ofereceu que eles finalmente viram que aquele homem era Jesus.

A verdade é que muitos cristãos não veem o auxílio divino na forma de inspiração, mensagem e consolo, mas de "pão", aqui simbolizado como um bem material, riqueza ou "bençãos" materiais.

Quem de nós nunca caminhou a estrada da simbólica Emaús, sem esperança e achando que Deus nos abandonou? Quem de nós não foi cego o suficiente a ponto de não enxergar todo o auxílio que recebemos? Quem nunca ouviu falar de pessoas que alegam que após "ter aceitado" Jesus, ficaram ricos e compraram casas e carros, como se os bens materiais fossem a prova do amor de Deus e de seu auxílio espiritual?

No caminho de Emaús, alguns enxergam Jesus naquele amigo oculto e o reconhecem imediatamente pelas suas palavras e consolo, ao passo que muitos não conseguem detectar a menor presença providencial de Deus nas suas vidas a não ser quando se está com saúde ou financeiramente bem.

Qual destes discípulos é você? A caminho de Emaús, conseguiria enxergar Jesus imediatamente ou iria precisar do "pão"?


A vida de Chico Xavier

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