Fonte: Blog espiritismo 

Quem visita habitualmente este Blog depara com posts acerca da defesa dos direitos dos animais. Alguns se perguntarão se o Espiritismo tem alguma "inclinação natural" para essa causa.

O Espiritismo está naturalmente inclinado a todas as boas causas. Se os animais aparecem com alguma frequência neste Blog, é porque os seus membros gostam muito de animais e sentem a falta de ações que os defendam.

Muitas vezes os defensores dos animais são apelidados de "insensíveis" para com os humanos - como se gostar de animais impedisse que se gostasse de humanos! Pelo contrário, quem não encontra em si bondade para com os animais, também não a tem para com os humanos. E está provado que muitos criminosos violentos começaram as suas "proezas" com os maus tratos aos animais, por sua iniciativa ou ensinados por outrem.

Ensinar o respeito pelos animais é criar uma sociedade mais pacífica e consciente.

As religiões ensinam que os animais não têm alma. Não é concebível, para os espíritas, que Deus, que é todo bondade e justiça, desprezasse os animais, criando-os unicamente para servirem de alimento, distração e auxílio no trabalho.

Para o Espiritismo, os animais são irmãos em evolução, tal como os humanos. Os animais não são ainda Espíritos; não possuem uma inteligência, livre-arbítrio e consciência de si próprios que se nos comparem. Possuem, contudo, o princípio espiritual, como que um esboço do Espírito que serão futuramente. Os animais, portanto, também sobrevivem à morte física, reencarnam e evoluem.

O espetáculo cruento de um animal que mata outro para se alimentar, longe de atestar uma suposta crueldade de Deus, ou o rebaixar dos animais por parte de Deus, é uma forma de os Animais desencarnarem, assegurando a evolução através da reencarnação, e mantendo o equilíbrio ecológico.

A atitude do Espiritismo para com os animais é de respeito, carinho e compaixão. Todo o sofrimento inútil lhes deve ser poupado. Ainda existem pessoas que têm que se alimentar de animais. Contudo, a posição espírita acerca disso é que os animais devem ser criados e abatidos com o mínimo de sofrimento. Torturar e abater animais para divertimento, não é, também aceitável.

De resto, o Espiritismo não controla as opiniões e os comportamentos sociais dos seus simpatizantes. Não é uma religião nem uma seita, mas uma filosofia, e, como tal, cada espírita responde perante a sua consciência.

Alguns religiosos defendem que os animais, "não tendo alma", não sofrem nem têm que merecer qualquer consideração. A Ciência mostra que os animais sofrem consoante a sua organização nervosa mais ou menos sofisticada, e quanto à questão da "alma", para nós, têm-na, sim.

Alguns ateus defendem que o amor pelos animais é um produto da evolução genética, que nos leva a ter uma empatia por alguns animais, que achamos mais estimáveis, por motivos meramente biológicos, por processos químicos cerebrais. Para o Espiritismo a inteligência não é produto da matéria: a matéria é veículo para a manifestação da inteligência. Dito de outra forma, o amor pelos animais não é um incidente evolutivo sem significado; ele é uma manifestação do Espírito, uma expressão de caridade, uma lei divina.

O animal selvagem que nos olha, esquivo; o animal que nos acompanha no dia a dia e que, dizemos, "só lhe falta falar", são para nós bênçãos de Deus e companheiros de jornada na evolução.

 


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