Durante a infância, que passou em São Sebastião do Paraíso (MG) onde nasceu, Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho sentiu as primeiras manifestações mediúnicas.

A médium é capaz não só de enxergar e ouvir com clareza os espíritos, mas também de receber, por intermédio da psicografia, mensagens e obras literárias.


Casada, mãe de três filhos, divide seu tempo entre as atividades profissionais - ela e o marido são comerciantes -, suas obrigações familiares e o trabalho voluntário no centro espírita. Sucesso - Entre outros sucessos, Vera Lúcia psicografou o best-seller Violetas na Janela, que já ultrapassou a tiragem de 1,2 milhão de exemplares, uma verdadeira reportagem do Espírito Patrícia realizada no mundo espiritual.

Esse destaque não modificou seus hábitos e sua personalidade. Simples e reservada, se considera apenas "um simples instrumento dos espíritos". Desde seu primeiro sucesso, o livro Reconciliação, um romance do Espírito Antônio Carlos, lançado pela Petit Editora em 1990, Vera Lúcia atribui aos espíritos todo o mérito alcançado pelo seu trabalho mediúnico.

Entre os amigos espirituais que se comunicam por seu intermédio, destaca Antônio Carlos, que é o seu mentor. Jornalismo - Em dezembro de 2003, Vera Lúcia foi convidada pelo jornal Diário de S.Paulo, que integra a Organização Globo, a assinar uma coluna, Conforto Espiritual em que responde aos leitores. Entre os temas mais freqüentes, se destacam a reencarnação, o aborto, o resgate de vidas passadas e a dor causada pela perda de um ente querido.

Esse trabalho jornalístico deu origem ao seu primeiro livro não psicografado: Conforto Espiritual, uma compilação de suas respostas. Nelson Nunes, editor executivo do Diário de S.Paulo, afirmou que o livro "é quase um manual de sobrevivência sob o ponto de vista da fé". Psicografia - Para Vera Lúcia, "a literatura espírita consola, orienta, nos dá a certeza da continuação da vida após a morte física, a compreensão da justiça de Deus, e o entendimento da reencarnação. Dedico parte do meu tempo, todos os dias, à psicografia". Sobre essa tarefa, que desenvolve em estreita sintonia com os espíritos, Vera Lúcia esclarece que cada um tem o seu modo próprio de trabalhar, ao qual ela se submete, adaptando-se para que o resultado seja sempre o melhor possível.

O Espírito Antônio Carlos, por exemplo, transmite sua obra em capítulos, revisando-os até obter o texto final, que é encaminhado para a editora. Reencontro - O primeiro encontro de Vera Lúcia com o Espírito Antônio Carlos aconteceu num centro espírita.

Anos mais tarde, ela reconheceu, naquele espírito benfeitor, alguém muito familiar do seu passado. No livro Aqueles que amam, que foi psicografado por Vera Lúcia, Antônio Carlos revelou sua vivência com a médium durante uma reencarnação no Brasil.

A partir desse reencontro, ambos se propuseram, por meio da psicografia, a divulgar o Espiritismo - esforço premiado com a grande receptividade dos leitores. "Divido bem meu tempo, amo o que faço e estou muito feliz na minha condição de médium, intermediária de autores que a tantas pessoas ajudam e orientam" - otimista, dedicada e perseverante, na Doutrina Espírita desde o ano de 1975, Vera Lúcia pretende continuar seu trabalho, empenhando o melhor de si mesma para reproduzir, com fidelidade, as mensagens que recebe da espiritualidade.

A vida de Chico Xavier

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