Por: Vania Mugnato de Vasconcelos

Lançado em agosto, o livro “Perdas e reencontros”, psicografado por Rita Ramos Cordeiro e ditado pelo Espírito Manuel, faz parte do Clube do Livro Emmanuel do mês de setembro.

O Informativo do site do Instituto Chico Xavier traz uma entrevista com a autora, que nos contará um pouco sobre o livro e sua trajetória.

1- Fale um pouco sobre você.
Meu nome é Rita de Cássia Ramos Cordeiro, sou natural de Presidente Prudente, interior do Estado de São Paulo, e resido na cidade de Itu. Sou casada, tenho um filho de 21 anos. Sou escritora, jornalista e voluntária.

2- Como se tornou espírita e há quanto tempo?
Sou espírita há 26 anos, época em que procurei uma casa espírita por motivo de doença. Senti-me acolhida por quem me recebeu e em paz pela vibração do ambiente. Iniciei os estudos que a casa espírita oferecia e desse modo iniciei meu trabalho de divulgação do livro espírita e do Espiritismo.

3- Como você iniciou a psicografia dos livros espíritas?
Eu estava participando de um curso de mediunidade da casa quando, em uma oportunidade, recebi mensagem do Espírito Juvenal me informando que futuramente eu escreveria e publicaria romances espíritas, mas que antes disso deveria iniciar longo treinamento preparatório. À época não acreditei, porém aceitei iniciar o treinamento mesmo assim. Conversei com a coordenadora do curso de médiuns sobre a mensagem recebida e ela passou a me acompanhar no treinamento. Meu primeiro romance foi publicado 13 anos depois.

4- Há quanto tempo você é escritora? Quantas e quais obras são?
Sou escritora desde 2006, quando escrevia para o Informativo Mensageiro que divulgava o trabalho das Instituições Beneficentes de Itu. Posteriormente passei a escrever matérias para meu próprio site, o site do Instituto Chico Xavier, do blog Espiritualidade e Inclusão Social. Desde lá já publiquei seis livros: Nas Garras do Tempo, Sempre é Tempo de Amar, Quando você chegou, Quando a vida chama, Lembranças que não se apagam e Perdas e reencontros.

5- Em agosto você lançou o livro “Perdas e reencontros” pela Editora Lâchatre. Nos conte um pouco sobre o livro.
A obra trata de um tema polêmico que envolve o desaparecimento de pessoas, mais especificamente o tráfico de pessoas. Desse modo fui orientada pelo autor espiritual a estudar mais sobre o tema para conseguir captar com mais clareza as informações que ele tinha para transmitir. Aprendi muito com esse trabalho. Principalmente que, informações sobre desaparecimentos e tráfico de pessoas, é importante meio de prevenção, motivando aos cuidados com nossas famílias e entes queridos.

6- O tema central do livro “Perdas e reencontros” te preocupa de modo particular? Por quê?
O desaparecimento de pessoas é tema delicado, mas necessário de ser discutido por toda a sociedade, pois a informação é um grande meio de prevenção. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 foram registrados 62.857 desaparecimentos, sendo que deste total, 40 mil são crianças e adolescentes. Ocorre que esse número pode ser maior, já que nem todos os casos chegam a ser registrados. No Brasil ainda não existem campanhas esclarecedoras que possam orientar os pais e familiares sobre como agir quando um filho ou ente querido desaparece, ou mesmo campanhas para evitar esse desfecho. Essa falta de conhecimento dificulta a recuperação da vítima antes que algo pior aconteça.

7- Quais seus projetos atuais?
Coordeno o Clube do Livro Emmanuel que faz parte integrante do Instituto Chico Xavier e coordeno o Clube do Livro Espírita do Albergue de Itu. Sou jornalista, redatora, e desenvolvo conteúdo para os sites do Instituto Chico Xavier e ASDBNotícias. E, ainda, sigo com projetos de obras espíritas psicografadas.

8- Deixe uma mensagem para os leitores do site do Instituto Chico Xavier.
Vivemos momentos difíceis em que o desânimo toma conta de grande parte dos seres humanos que parecem não se entender. A desunião é constante.

O tempo tem nos mostrado que as dificuldades fazem parte de nossa existência, contudo geralmente não nos preparamos para enfrentá-las. Não fortalecemos a alma para os embates da vida, e creio que isso ocorre porque acreditamos estar desamparados.

Nos momentos de tribulações procuremos acalmar os corações, silenciar a alma, elevar nossos pensamentos ao Pai Maior buscando o aconchego e a força que precisamos para prosseguir.

Sempre é possível recomeçar e contar com o auxílio Divino e dos amigos espirituais que, bravamente, trabalham de forma incansável ao nosso lado. Muita paz a todos!

 


A vida de Chico Xavier

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