1. Como você conheceu a Doutrina Espírita?
Conheci a doutrina por meio de um amigo e docente do meu curso de graduação. Conversando sobre assuntos pessoais que me afligiam, ele resolveu me emprestar um livro espírita. Apreciei a leitura mais do que poderia imaginar, percebendo de imediato que o estudo da Doutrina Espírita seria algo muito pertinente e maravilhoso em minha vida, no que eu estava certa, pois não o larguei mais (risos).


2. Quando o amor e o destino se encontram é seu primeiro livro espírita?:
Sim, é o primeiro, e gostaria que fosse o primeiro de muitos.  Eu também faço textos sobre outros temas, mas escrever livros espíritas é um compromisso à parte: além de disseminar a doutrina, essa prática me proporciona um prazer e satisfação inenarráveis.

3. Qual foi sua inspiração para escrever esse livro? O que a fez buscar a história na Guerra do Paraguai?
A história desse livro foi inspirada em um sonho que tive algum tempo atrás, no qual consegui visualizar a “cena” de uma linda história de amor, como se estivesse assistindo a um filme. Ainda que tenha sido um momento rápido, foi possível compreender o contexto no qual ela estava inserida. Então, de repente, quando acordei, ainda de madrugada, fiquei um tempo lembrando o que havia sonhado e, mais tarde, escrevi no papel o roteiro completo inspirado naquele sonho. Depois digitei tudo e comecei a desenvolver a história logo no dia seguinte.

4. O que a fez buscar a história na Guerra do Paraguai?
“Assistindo” àquela rápida “cena” em sonho, tive a impressão de que o casal que eu observava era unido por um amor verdadeiro e intenso, vindo de várias encarnações, sendo a última ocorrida em um período conflituoso. Então, durante as pesquisas para desenvolver a obra, percebi que a Guerra do Paraguai se encaixava muito bem dentro daquele contexto. Além disso, seria uma boa oportunidade para mencionar um importante marco histórico, o maior conflito armado ocorrido na América do Sul no século 19, quando o Brasil teve um papel importante.

5.  Muitos livros espíritas são psicografados. Quando o amor e o destino se encontram não foi psicografado? O enredo foi criado por você mesmo?
A trama de Quando o amor e o destino se encontram não foi psicografada, como são muitos livros espíritas, sobretudo romances. A história foi inspirada em meu sonho e criteriosamente fundamentada na Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec. Acredito que o sonho, a fonte de inspiração da obra, tenha sido transmitido a mim por bons espíritos com o propósito de me auxiliar nessa jornada de contribuir com a disseminação do Espiritismo mediante a notável arte da escrita.

6. Qual a principal mensagem que o livro transmite para seus leitores?
Escrevi com a intenção de passar várias mensagens, tanto relacionadas à Doutrina Espírita quanto às outras temáticas inerentes ao cotidiano do ser humano (sob a ótica do Espiritismo). Contudo, eu poderia destacar duas mensagens principais: 1. A beleza e a grandiosidade da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec sob pilares cristãos, científicos e filosóficos; 2. O poder do amor puro e genuíno e o do destino de entrelaçar vidas ao longo de várias encarnações, sempre com o objetivo maior de beneficiar o progresso do espírito.

Fonte: Entrevista concedida pela autora à Petit Editora

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