Fonte: Material do estudante espirita 

Quando nós olhamos para os nossos filhos, é bom que tenhamos a percepção de que eles são nossos filhos biológicos, porque lhes demos um corpo físico. Mas, em realidade, eles são filhos de Deus como nós. Vieram para evoluir.

E, como nem sempre nós chegamos à Terra zerados com relação aos valores atormentados que acumulamos, muitos chegamos cumulados de tormentos, de angústias, de problemas trazidos de outras existências, de fobias, de crimes, que precisamos acertar com a consciência.

Nossos filhos são assim. Muitas vezes são crianças inteligentíssimas, espertas, cheias de brilho, de viço, capazes de captar rapidamente tudo quanto nós lhes ensinamos e, às vezes, coisas que não lhes ensinamos.

Aprendemos dos bons anjos, dos Espíritos guias, é que a maior parte dos nossos filhos vem a Terra para ajustar exatamente o que lhes faltou no passado, o lado moral, o lado espiritual, o lado ético.

Quando se fala em levar os filhos para a vida religiosa, é porque cabe aos pais redimensionar a vida desses filhos, reencaminhando esses Espíritos para Deus.

Mas há um lado que relutam sempre. É o lado que se relaciona com as coisas de Deus.

É muito comum que os filhos não queiram ir à sua Igreja, ao Centro Espírita, à Sinagoga. É muito comum que as crianças reajam. E caberá aos pais não forçá-las de modo violento, mas persuadi-las, a partir de vários recursos, para que elas passem a gostar de participar dessa vida social religiosa da família.

Será importantíssimo que criemos nos nossos filhos a alma de religiosidade. Aquela reverência profunda e honesta ao Criador da vida. fundamentalmente, aprender elas próprias, nossas crianças, a manter contato com o Pai Criador. Aprender a se elevar através do pensamento. A desenvolver dentro de si a sua oração, a ter mais confiança nos poderes sublimes da vida.

Para isto, não basta frequentar uma casa religiosa. É preciso ter aprendido a verdade ensinada por Jesus Cristo, seja qual for à interpretação, desde que esta interpretação nos eleve nos amadureça, nos transforme em homens e mulheres de bem e os nossos filhos aos quais amamos tanto, serão convertidos igualmente em homens e mulheres de bem.

Quando respeitar seu livre-arbítrio?
Quem é mãe ou pai biológico sempre o será, no entanto, sua função termina com o desenvolvimento e a maturidade dos filhos. A função de educar dura até que os filhos tenham a liberdade de escolha, entendimento de si mesmos, poder de direcionar os seus destinos.

No reino animal, vemos claramente o casal estimulando os filhotes a ser independentes, ajudando-os a assumir a própria vida. Aves marinhas, que fazem ninhos em altíssimos rochedos, quando percebem que suas crias estão aptas a voar, empurram-nas com o bico, lançando-as das alturas, sem a preocupação de que vão voar ou não, pois confiam nos instintos criados pela Natureza.

Não nos esqueçamos de que também somos Natureza, porquanto temos forças instintivas que não podemos subestimar.

Questão 843 – O homem tem sempre o livre-arbítrio?
Uma vez que tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem o livre-arbítrio o homem seria com uma máquina.

Questão 844 – O homem desfruta de seu livre-arbítrio desde seu nascimento?
Há liberdade de agir desde que haja a liberdade de fazer. Nos primeiros tempos da vida a liberdade é quase nula: ela vai evoluindo e seus objetivos mudam de acordo com o desenvolvimento das faculdades. A criança, tendo pensamentos relacionados com as necessidades de sua idade, aplica seu livre-arbítrio às escolhas que lhe são necessárias. Livro dos Espíritos

 


A vida de Chico Xavier

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