Uma das informações mais relevantes contidas nas obras básicas espíritas, é o alerta de que somos responsáveis não só pelo mal que fazemos, mas também pelo mal que decorre do bem que poderíamos ter feito e não fizemos.
Ser espírita é assumir uma responsabilidade imensa e intransferível. O conhecimento que o Espiritismo oferta abre a mente para uma visão de mundo mais ampla, abrangendo os compromissos assumidos perante a existência do próximo.
A humanidade está, ainda, bastante desviada nos seus valores, gerando campos negativos de ação em todas as áreas, não tanto pelos maus que agem propositalmente, com intenção de ferir, lesar, ofender, mas sobretudo - tenham certeza disso! - pela OMISSÃO nas boas atitudes, pela DECISÃO de não fazer o que sabem ser certo, pela TERCEIRIZAÇÃO de responsabilidades, daqueles que não fazem o mal.
Há distância imensa entre ser bom e não fazer o mal. O verdadeiro bem não é inativo, porque o amor jamais se submete ao conforto perante uma situação onde uns sofrem, enquanto outros aproveitam situação confortável e julgam.
Quer, portanto, saber se é uma pessoa boa?
Pergunte-se quantas vezes age ao invés de só falar.
Por: Vânia Mugnato de Vasconcelos