– Orson Peter Carrara
Quem de nós já não “bateu a cara”? Isso é comum, é humano. Os tropeços da existência humana ocorrem diariamente, isso não é novidade para ninguém. Eles são resultantes principalmente da inexperiência no trato com situações novas, necessários, porém, ao aprendizado. Resultam também da precipitação, da ansiedade, do medo e, claro, da falta de conhecimento.
Nem sempre estamos capacitados para atuar em determinada área e aí acontecem as decepções, as frustrações, e mesmo desequilíbrios emocionais, inclusive com danos à saúde. Estão em todas as áreas de atividade, até mesmo dentro de casa, na convivência familiar, com a palavra mal conduzida, o comportamento agressivo e sem psicologia no trato, e se estendem para a vida social, com os conhecidos desdobramentos das violências e intensos desafios sociais.
Os tropeços estão na vida individual, na vida pública, na profissão, nos relacionamentos, na sociedade em geral. Um motorista negligente e irresponsável, por exemplo, levará o tropeço além das dificuldades naturais, causando prejuízos e até tragédias. O exemplo do motorista enquadra-se em muitas outras situações, inclusive na profissão, na política, na administração de uma empresa, na presidência de uma instituição, podendo desdobrar-se em grandes prejuízos, falências e mesmo no desvirtuamento de uma ideia ou da finalidade de uma iniciativa documentada ou fundada com nobres bases estabelecidas.
O movimento espírita vive momento difícil que merece atenção. Ele é resultante dos riscos eminentes de deturpação dos ensinos espíritas a que estamos todos expostos quando nos deixamos dominar pela vaidade, pela prepotência ou por interesses outros que desfiguram os genuínos propósitos da Doutrina Espírita.
Já se sabe que o objetivo prioritário da presença do Espiritismo na face do planeta é nosso progresso moral. Curiosamente nos perdemos do foco central e desviamos nossas práticas para finalidades estranhas, incoerentes e desfiguradas dos verdadeiros propósitos a que deveríamos direcionar nossa máxima atenção.
Orson Peter Carrara
O sábio instrutor Emmanuel escreveu brilhante página para falar sobre a imortalidade da alma, muito própria para endereçar aos corações que se sentem despedaçados pela partida do ente amado no fenômeno natural, ainda que acidental, da morte biológica. A mensagem intitula-se Eles Vivem! Reflitamos sobre o precioso texto:
– Orson Peter Carrara
A garotinha, de apenas cinco anos, perguntou ao pai no velório da avó: – Pai, o que morreu, a cabeça ou o corpo da vovó? O pai, encabulado pela pergunta e igualmente surpreendido pela indagação, respondeu que tudo morreu, que morre tudo junto.
A garotinha insistiu: – Não, pai, você não entendeu. Eu estou perguntando dos pensamentos que estavam dentro da cabeça da vovó. Eles morreram também?
O pai ficou perplexo. E nós, que ouvimos essa história e que agora repassamos ao leitor, podemos constatar a lucidez e a inteligência da pergunta. Nossas crianças realmente estão bem mais amadurecidas.
O teor da pergunta, inclusive, demonstra uma grande verdade, sempre esquecida: morre o corpo, mas o ser permanece íntegro. Não somos o corpo, somos um ser imortal que conserva após sua destruição física e biológica, sua personalidade, suas tendências, seus gostos, conquistas, seus laços de afeto e desafeto, permanecendo com a necessidade de continuar aprendendo e se aprimorando, intelecto-moralmente e, claro, também emocionalmente e psicologicamente.
A vida é um ciclo constante de aprendizados, que continua além da morte física. Nossos seres amados que se foram prosseguem vivendo normalmente, pensando, sentindo, amando ou odiando – o que sugere que muito ainda precisa aprender, se ainda guardando ódio ou vingança no coração e, claro, cabem também os sentimentos de mágoas, ciúmes, inveja, desânimos ou entusiasmos e determinação, entre outros –, quer dizer, continuam a ser o que eram e prosseguem a própria caminhada de aprendizados e relacionamentos.
Estamos falando dos seres amados que já se foram, deixando saudades e que também sentem saudades, mas o mesmo raciocínio cabe a cada um de nós. Afinal, fisicamente ou biologicamente todos seremos brevemente cadáveres. Mas não somos o cadáver, somos o ser imortal que sobrevive à morte, seja por velhice, enfermidade, acidentes, etc.
Esta é a lógica da vida. Ela não se extingue. Os pensamentos e sentimentos e, portanto, as conquistas do intelecto e do sentimento continuam. Como também não se extingue a necessidade de continuar aprendendo. Há uma imensa justiça e bondade nessa realidade palpável, que tanto preconceito enfrentou ao longo do tempo e que agora começa ser percebida com clareza. Se somos seres imortais, a vida continua. Se continua, iremos para algum lugar. Um lugar deverá ser compatível com o que somos, sem perda do que somos, por bondade do Criador. Sendo uma continuidade natural, iremos para o lugar que vamos construindo gradativamente a cada dia. Céu e inferno são apenas estados conscienciais, por isso a necessidade de agirmos de forma a não guardarmos arrependimento ou remorso. Estes sim são o autêntico inferno.
Mas como Deus é bom e sábio, justo e misericordioso, as portas nunca se fecham e podemos recomeçar, reconstruir o que não fizemos bem ou deixamos de fazer. Justamente para merecer as alegrias que aguardam aqueles que cumprem o seu dever.
IRMÃ ROSÁLIA - Paris, 1860
9 – “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos que nos fosse feito”. Toda a religião, toda a moral, se encerram nestes dois preceitos. Se eles fossem seguidos no mundo, todos seriam perfeitos. Não haveria ódios, nem ressentimentos. Direi mais ainda: não haveria pobreza, porque, do supérfluo da mesa de cada rico, quantos pobres seriam alimentados! E assim não mais se veriam, nos bairros sombrios em que vivi, na minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças necessitadas de tudo.
Ricos! Pensai um pouco em tudo isso. Ajudai o mais possível aos infelizes; daí, para que Deus vos retribua um dia o bem que houverdes feito: para encontrardes, ao sair de vosso invólucro terrestre, um cortejo de Espíritos reconhecidos, que vos receberão no limitar de um mundo mais feliz.
Se pudésseis saber a alegria que provei, ao encontrar no além aqueles a quem beneficiei, na minha última vida terrena!
– Orson Peter Carrara
A expressão que usamos como título parece incoerente, mas é verdadeira: há um furto permitido por lei, com testemunhas inclusive. É um furto legalizado, no bom sentido da palavra. Nestes tempos bicudos de tensão, correria e preocupações, o texto abaixo, poético, real e suave, auxilia a dar uma trégua nas neuroses do cotidiano. Acompanhe comigo:
“(...) Há um furto legal permitido por Deus, pelas diversas religiões do globo e por todos os Códigos dos países cultos ou bárbaros: – consiste em ir alguém a um lar venturoso, cobiçar um dos seus mais belos ornamentos e usurpá-lo, com o assentimento dos lídimos possuidores, contentes ou constrangidos. Chama-se casamento. É como se alguém entrasse num jardim florido e colhesse o mais precioso espécime, o que mais o deslumbrara, à vista do seu cultivador que, às vezes, não contém as lágrimas... Acho-me na situação desse egoísta, apreciador dos tesouros alheios, amigo... Observo a dita mais perfeita no vosso lar abençoado e venho roubar-vo-la em parte, ou antes, desejo transplantar para o meu, deserto e entristecido, por falta de um arcanjo doméstico, uma centelha de alegria, de felicidade, de luz espiritualizante, que as há em abundância no vosso: quero enfim, meu amigo, permitais a aliança nupcial de Sonia com o meu Henrique... (...)”.
…
Fonte: Portal do Espírito - Por: José Queid Tufaile
O assunto Magia Negra ainda não foi convenientemente estudado pelos praticantes do Espiritismo. Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Magia Negra. Mas, um estudo cuidadoso da teoria de O Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
Por: Fernando Rossit
Muitas mães, aflitas e saudosas, procuram a Casa Espírita para se informar a respeito das causas espirituais dos acidentes, notadamente com veículos, que vitimaram seus filhos.
Fonte: Letra Espírita - Por: Luciana Betencourt - Imagem: Pixabay
Como relatam ANDRADE e TIAGO (2016) no livro Esperança, “A vida é uma sequência de existências”; nada mais correto e justo que muitos danos e benefícios que adquirimos numa existência possam refletir-se na próxima.
Por: Sidney Fernandes – Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O médico Arnaldo sempre supôs que, com a morte do corpo, nada mais teria que fazer do que cantar beatificamente no céu ou ranger dentes no inferno. A situação que encontrou, no entanto, foi diametralmente diversa. Cedo descobriu que simplesmente mudara de residência e levara, consigo, indisposições, doenças, bem como os processos de investigação e de cura.
Fonte: Kardec Rio Prieto - Por:Fernando Rossit
As Colônias Espirituais
Os livros de André Luiz dão-nos informações detalhadas a respeito da vida nas três primeiras esferas espirituais. Segundo ele, estas faixas vibratórias são formadas de inúmeras cidadelas espirituais, umas maiores, outras menores, onde se reúnem Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
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Design e produção : M&M Informática
Jornalista responsável : Rita Ramos Cordeiro